Tenho a solidão como companhia; o pensamento libertino
A Boemia no meu sangue; o beijo sem sentido.
Dormir? E sonhar com os ruídos; os restos -
De sonhos e camas vazias;
O febril desejo, e a insana vontade andam
A consumir o resto dos pensamentos certos;
E fazem este ser na paixão cair;
Pelo torto; decrépito e infame;
Pensamentos de dor – Pensamentos de Fome
Pelo odor da carne, pelo gosto acre
O ranger dos dentes, lamber feridas
Pela angústia presente, dormente, doente
Pelo fim dos dias, pelo sono eterno
Pelo infame, pelo fim do EGO.
Carla Teixeira - 21/03/14 16h30 min
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