segunda-feira, 11 de março de 2013

Band -Aid.


Todos nós temos um papel, ninguém oficialmente designou, mas conforme as coisas acontecem
começamos a identificar o papel que temos na vida das pessoas.
Alguns são protagonistas nato, outros excelentes diretores, existem também aqueles que
adoram fazer participações especiais marcantes, e tem os tapa-furos, aqueles que apenas
estão ali para ajeitar as coisas até o protagonista assumir as rédeas.
sabe, aquela pessoa que aparece para espantar a solidão?
Ou, te estende a mão em um momento difícil?
ou que está ali apenas para suprir uma carência que você tenha no momento:
- Seja dinheiro;
- Seja sexo;
- Seja companhia para o cinema.
Esse tipo de pessoa geralmente é bem vista pelas outras, ela está sempre ali. Útil, de alguma forma.
Ela está presente na entre-safra, dos grandes negócios, das grandes amizades, dos grandes amores.
Ela serve de band-aid até você cicatrizar, ou encontrar o remédio definitivo. A cura.
Mas ela não é a cura, remédio ou a solução de ninguém.
Quando tudo se ajeita, ela vira uma lembrança, uma história, um antigo amigo.
A pior parte, é quando você se dá conta que é um band -aid, que é a intersecção de uma história, mas você nunca vai ser a história, não existirão grandes coisas no seu caminho, ou grandes amores.
não adianta sonhar, no fim você sempre vai ser deixado de lado.
Por um novo sócio,
um novo amor ( sempre aquele arrebatador),
Uma nova amizade.
E você permanece ali, à margem da felicidade alheia, você aproveita os momentos, mas sabe que
não é a pessoa.
Você chegou depois.


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Hoje não é dia de Poesia

Hoje não é dia de Poesia


Estou ouvindo, neste instante, Tristão e Isolda de R. Wagner, trilha sonora de um filme que fez eu refletir bastante, Melancholia de Lars von Trier.
Acho que essa é a sensação no dia de hoje. Qual a motivação da vida?
O que te faz pensar que existe algo além dessa estupidez que é a vida?
E por qual razão anulamos nossas vontades para satisfazer convenções da sociedade?
Estou pensando seriamente que estou desperdiçando meu tempo, nesse maldito piloto automático
que nos inserimos.
Trabalho.
 Faculdade.
Acordar, trabalhar, estudar,dormir.
Por qual razão não vivemos nossa essência, aquilo que faz o coração bater mais forte?
Abandonar tudo, e viver o que está aqui.
O que nos impede é o medo, medo do desconhecido, medo da mudança, medo do preconceito.
Estou cansada de ter medo.